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No Labirintto Z

"Este labirinto [ruas indefinidas] de linhas retas, não de complexidade, aonde o leva o tempo de um homem cuja verdadeira vida está longe." (Jorge Luis Borges)

No Labirintto Z

"Este labirinto [ruas indefinidas] de linhas retas, não de complexidade, aonde o leva o tempo de um homem cuja verdadeira vida está longe." (Jorge Luis Borges)

Cheguei à janela

31.10.10, Zana
Cheguei à janela, Porque ouvi cantar. É um cego e a guitarra Que estão a chorar.   Ambos fazem pena, São uma coisa só Que anda pelo mundo A fazer ter dó.   Eu também sou um cego Cantando na estrada, A estrada é maior E não peço nada     Fernando Pessoa

FELIZ ANO NOVO!!!

27.12.09, Zana
Tempo de Travessia   Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ... Que já têm a forma do nosso corpo ... E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares ... É o tempo da travessia ... E se não ousarmos fazê-la ... Teremos ficado ... para sempre ... À margem de nós mesmos...     Fernando Pessoa   Feliz 2010!!!

Qualquer musica

28.11.08, Zana
Qualquer música, ah, qualquer, Logo que me tire da alma Esta incerteza que quer Qualquer impossível calma! Qualquer música - guitarra, Viola, harmônio, realejo… Um canto que se desgarra… Um sonho em que nada vejo… Qualquer coisa que não vida! Jota, fado, a confusão Da última dança vivida… Que eu não sinta o coração!     Fernando Pessoa

É uma brisa leve

25.04.07, Zana
É uma brisa leve Que o ar um momento teve E que passa sem ter Quase por tudo ser. Quem amo não existe. Vivo indeciso e triste. Quem quis ser já me esquece Quem sou não me conhece. E em meio disto o aroma Que a brisa traz me assoma Um momento à consciência Como uma confidência.     Fernando Pessoa