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No Labirintto Z

"Este labirinto [ruas indefinidas] de linhas retas, não de complexidade, aonde o leva o tempo de um homem cuja verdadeira vida está longe." (Jorge Luis Borges)

No Labirintto Z

"Este labirinto [ruas indefinidas] de linhas retas, não de complexidade, aonde o leva o tempo de um homem cuja verdadeira vida está longe." (Jorge Luis Borges)

Revolta

19.10.07, Zana
Alma que sofres pavorosamente A dor de seres privilegiada Abandona o teu pranto, sê contente Antes que o horror da solidão te invada.   Deixa que a vida te possua ardente Ó alma supremamente desgraçada. Abandona, águia, a inóspita morada Vem rastejar no chão como a serpente.   De que te vale o espaço se te cansa? Quanto mais sobes mais o espaço avança...   Desce ao chão, águia audaz, que a noite é fria. Volta, ó alma, ao lugar de onde partiste O mundo é bom, o (...)

Amor

30.09.07, Zana
Não tenhas medo do amor. Pousa a tua mão devagar sobre o peito da terra e sente respirar no seu seio os nomes das coisas que ali estão a crescer: o linho e genciana; as ervilhas-de-cheiro e as campainhas azuis; a menta perfumada para as infusões do verão e a teia de raízes de um pequeno loureiro que se organiza como uma rede de veias na confusão de um corpo. A vida nunca foi só Inverno, nunca foi só bruma e desamparo. Se bem que chova ainda, não te importes: pousa a tua mão (...)