Panorama Além...
19.12.10, Zana
Não sei que tempo faz, nem se é noite ou se é dia. Não sinto onde é que estou, nem se estou. Não sei nada. Nem ódio, nem amor. Tédio? Melancolia. - Existência parada. Existência acabada. Nem se pode saber do que outrora existia. A cegueira no olhar. Toda a noite calada no ouvido. Presa a voz. Gesto vão. Boca fria. A alma, um deserto branco: – o luar triste na geada… Silêncio. Eternidade. Infinito. Segredo. Onde, as almas irmãs? Onde, Deus? Que degredo! Ninguém… O (...)