Interrogação
09.07.04, Zana
Camões
Se nascesse entre nós uma paixão violenta?
Uma dessas paixões que surgem de improviso,
Por causa de um olhar, de um gesto de um sorriso,
De uma atitude estranha ou de uma frase lenta?
Se, um dia, por acaso, os dois, no mesmo instante,
Sentíssemos no peito um louco alvoroço,
Eu te achasse mais linda e me achasses mais moço,
Ambos a nos sorrir, num silêncio expectante?
Qual de nós falaria, primeiramente?
Quem o sabe?...Talvez me voltasses o rosto;
E eu fizesse também embora a contra gosto,
O que fizesses tu, chorando intimamente...
Porque eu te amo! Não fora esta oportunidade
E nunca te dissera. Amo-te de tal forma,
Que ao ver-te, o coração logo se transforma:
Nem parece que vive a morrer de saudades...
-É que tu me inspiraste uma paixão violenta,
Uma doida paixão que nasce de improviso,
Por causa de uma atitude estranha...
E de uma frase lenta...
Se nascesse entre nós uma paixão violenta?
Uma dessas paixões que surgem de improviso,
Por causa de um olhar, de um gesto de um sorriso,
De uma atitude estranha ou de uma frase lenta?
Se, um dia, por acaso, os dois, no mesmo instante,
Sentíssemos no peito um louco alvoroço,
Eu te achasse mais linda e me achasses mais moço,
Ambos a nos sorrir, num silêncio expectante?
Qual de nós falaria, primeiramente?
Quem o sabe?...Talvez me voltasses o rosto;
E eu fizesse também embora a contra gosto,
O que fizesses tu, chorando intimamente...
Porque eu te amo! Não fora esta oportunidade
E nunca te dissera. Amo-te de tal forma,
Que ao ver-te, o coração logo se transforma:
Nem parece que vive a morrer de saudades...
-É que tu me inspiraste uma paixão violenta,
Uma doida paixão que nasce de improviso,
Por causa de uma atitude estranha...
E de uma frase lenta...